Vigilantes Do Brasil

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Vigilante de Shopping Morre após ser Esfaqueado por um Pedinte

Plantão Policial adicionou 3 novas fotos.
EM GOIÂNIA VIGILANTE DO SHOPPING ARAGUAIA MORRE APÓS SER ESFAQUEADO POR UM PEDINTE DE ESMOLAS
Segundo informações dos nossos correspondentes, na última terça-feira (22) em Goiânia um vigilante do Araguaia Shopping, de 21 anos, morreu após ser esfaqueado por um homem que pedia esmolas a passageiros do terminal rodoviário.O suspeito do crime um homem de 30 anos, abordava quem estava no local e a vítima, acompanhada de outro guarda, decidiu encaminha-lo à sala de segurança do comércio. Segundo informações da delegada responsável pelo caso eles não verificaram que o autor, que estava aparentemente embriagado, estava com uma faca e no percurso atingiu o vigilante.O outro guarda que acompanhava o suspeito não foi atingido. O Corpo de Bombeiros chegou a socorrer e encaminhar a vítima ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). No entanto, o vigilante não resistiu aos ferimentos e morreu .Segundo informações os guardas não estavam armados, pois portavam apenas cassetete. Após esfaquear o vigilante, o homem fugiu. O colega de trabalho da vítima acionou a Polícia Militar, que deteve o suspeito nas redondezas do shopping, na Avenida Goiás Norte.A PM informou que o homem já tinha duas passagens pela polícia por furto e três por roubo. Encaminhado a delegacia ele foi autuado em flagrante por homicídio doloso. De acordo com a delegada, o suspeito pode ser condenado a até 16 anos de prisão.
Redação do Plantão Policial.
Informações: Policia militar de Caldas Novas
www.plantaopolicialcn.net

quarta-feira, 23 de julho de 2014

GILOPLASTC - Artigos Militares







 GILOPLASTC
ARTIGOS MILITARES 












Cinco vigilantes de empresa de segurança acusados de homicídio


Cinco vigilantes de uma empresa de segurança privada de Leiria foram acusados pelo Ministério Público (MP) do crime de homicídio qualificado de que foi vítima um cidadão romeno em janeiro de 2012 nas imediações de uma discoteca da cidade.
A um dos arguidos, uma mulher, está imputado, também, o crime de detenção de arma proibida.
No despacho de acusação, lê-se que pelas 5.30 horas do dia 2 de janeiro de 2012, o estrangeiro a residir em Portugal saiu da discoteca Alibi, tendo sido abordado por um dos arguidos que "o instou a deslocar-se para um local afastado da entrada do estabelecimento".
Simultaneamente, o mesmo suspeito "fez um sinal gestual aos restantes arguidos que se encontravam nas proximidades, os quais rodearam" a vítima que obrigaram a deslocar-se "para o lado oposto da rua", onde a agarraram, imobilizando-a pelos braços, "ao mesmo tempo que lhe desferiam socos e pontapés no abdómen, no peito, na cabeça e nos membros superiores e inferiores".
Os suspeitos, com idades entre os 24 e 27 anos, que "trabalhavam à data dos factos como vigilantes da empresa de segurança Lexsegur", abandonaram o local com o homem prostrado no solo, que foi encontrado por dois funcionários da discoteca.
Para o MP, em consequência de tais agressões, o cidadão, de 23 anos, "sofreu diversas lesões traumáticas" que lhe causaram a morte na tarde do mesmo dia, no hospital de Leiria.

Matéria Publicada no Jornal de Notícias .

Balanço mostra número de crimes contra vigilantes em Uberlândia

Um balanço feito pelo Sindicato dos Vigilantes de Uberlândia mostrou que, nos últimos dois anos, já foram registradas 36 ocorrências envolvendo roubo de armas dos profissionais na cidade e região. Os casos são investigados pela Polícia Civil, dentre eles o de um vigilante baleado neste fim de semana durante uma tentativa de assalto à uma agência dos Correios. Na ocasião, um homem chegou ao estabelecimento armado e foi em direção ao vigilante da agência para roubar a arma dele. Durante a abordagem houve luta corporal e o funcionário acabou sendo atingido por um tiro na mão.


O presidente do órgão, Juliano Modesto, contou que a maioria das ações ocorre em locais onde os profissionais ficam mais expostos. Ele disse ainda que os casos foram denunciados ao Ministério Público do Trabalho. Só neste ano, segundo dados da Polícia Militar (PM), foram três ocorrências em Uberlândia envolvendo roubo de armas a vigilantes na região central. A Polícia Civil investiga os casos.
Profissão
Apesar das estatísticas, o mercado para esse tipo de profissão está otimista e a procura por cursos para se tornar vigilante é constante. Em Uberlândia, atualmente, 60 alunos estão matriculados em um curso realizado no Bairro Daniel Fonseca, que tem duração de 200 horas aula. Na parte teórica são oferecidas aulas de prevenção e combate a incêndio, de primeiros socorros e de direito. O instrutor Nilton César Silva de Moura explicou que a teoria é necessária para se entender o que é a legítima defesa ou até mesmo as leis. Já na prática, Nilton afirmou que os alunos aprendem técnicas de defesa pessoal com base em artes marciais.
O presidente do sindicato da categoria concorda com a profissionalização, mas disse que também é essencial que haja estrutura para que o trabalho dos vigilantes seja bem executado e eles não fiquem ainda mais exposto a criminosos.
Matéria G1

Tiro faz Carro Forte Capotar

A bordo de duas caminhonetes reforçadas com chapas de ferro, uma quadrilha com quase 15 pessoas conseguiu capotar e explodir um carro-forte que recolhia dinheiro da região de América Dourada, na região da Chapada Diamantina, na tarde desta sexta-feira (18). Três seguranças foram "brutalmente" espancados e o motorista sofreu queimaduras de terceiro grau. O crime aconteceu na BA-052, a 4 km da cidade.
A suspeita da polícia é que a quadrilha usou metralhadora antiaérea contra o veículo, tendo em vista os cartuchos encontrados e a potência do disparo, que ultrapassou a blindagem do carro. A PM local informa que soube da situação desde o princípio, porque os criminosos passaram pela rodovia disparando e várias pessoas entraram em contato, mas precisou esperar reforço de Irecê e Morro do Chapéu, cidades próximas, antes do deslocamento. Segundo um agente, que não quis se identificar, a unidade local tem somente dois policiais, o que impossibitou a intervenção imediata na ação.
O PM narra que os carros ultrapassaram o carro-forte e disparou com arma de calibre .50 contra ele, resultando no capotamento do veículo. Em seguida, parte começou a espancar os vigilantes e a outra detonou o cofre do veículo. Segundo os policiais, eles levaram muito dinheiro, porém, o montante ainda é desconhecido. As cédulas se espalharam pelo local do crime.
Os criminosos conseguiram fugir e, antes, chegaram a explodir os carros usados na ação. As vítimas foram socorridas para o Hospital Regional de Irecê.
Fonte : Matéria publicada por G1

sábado, 19 de julho de 2014

Funcionários descobrem túnel em transportadora de valores no Paraguai

As polícias Paraguaia e Federal do Brasil investigam a participação de brasileiros na tentativa de roubo a uma transportadora de valores, na fronteira. Em oito meses, os ladrões construíram um túnel de mais de 300 metros.
O túnel tem uma rede de iluminação, tubos para passagem de ar e um sistema que permitia comunicação com quem ficava do lado de fora.



Para a polícia paraguaia, houve participação de engenheiros, arquitetos e financiadores. Porque os bandidos tiveram muitos gastos.

“A altura não passa de um metro. Uma pessoa não consegue ficar em pé lá dentro. Só abaixados eles conseguiam se locomover. Então, sentavam neste carrinho e iam empurrando com as mãos nas paredes. Assim transportavam ferramentas e tiravam os sacos de terra", explica o policial. 

As investigações da polícia paraguaia apontaram que toda a terra que era retirada do túnel saía dentro de furgões para não levantar suspeitas na vizinhança.
O túnel foi construído numa área residencial de Cidade do Leste. A passagem subterrânea começa numa casa e segue por 350 metros até uma das maiores empresas de transporte de valores da região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Em alguns pontos, o túnel foi feito a 15 metros de profundidade, embaixo de algumas casas. Túneis já foram usados em roubos no Brasil. Em agosto de 2005, em Fortaleza, foram  levados R$ 164 milhões do Banco Central. Nove anos depois, 29 pessoas estão presas. E seis foragidas.

No caso do túnel paraguaio, um erro de cálculo fez com que os bandidos saíssem no pátio onde estavam os seguranças da transportadora. Seis pessoas foram presas.
G1

terça-feira, 15 de julho de 2014

Criança encontra Arma Dentro de Casa

Um casal de irmãos encontrou uma arma em cima do armário e a criança mais velha, de quatro anos, disparou acidentalmente na direção da irmã menor, de apenas dois anos. Por sorte o tiro não acertou a garota e ninguém se feriu.
Fonte:Matéria publicada Cidade Alerta Curitiba  

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Vigilante é Morto em Campo Magro

Um vigilante de 43 anos foi assassinado no começo da tarde deste domingo (13) em frente ao Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Campo Magro, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com a polícia dois jovens tiveram um desentendimento pela manhã e a vítima tentava defender o sobrinho com um simulacro de arma de fogo, provavelmente na intenção de intimidar o atirador.
campomagro
Foto: Antônio Nascimento – Banda B
Segundo a Polícia Militar, tudo começou pela manhã, após o desentendimento. O suposto atirador, identificado apenas como Thiagão, teria realizado alguns disparos contra a casa do sobrinho da vítima e voltado para onde era realizado esse churrasco entre amigos e familiares do vigilante.
Para tentar intimidar o atirador, a vítima sacou o simulacro, mas acabou baleada na cabeça, vindo a morrer na hora.
No CTG, localizado na Rua Oito de Dezembro, acontecia um rodeio no momento do crime, o que fez reunir um grande número de pessoas no entorno.
O corpo de Sandro Luiz de Barros foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba. A Delegacia de Campo Magro investiga o caso.
Por Felipe Ribeiro e Antônio Nascimento 
Fonte : Blog do Gildo Alves

domingo, 13 de julho de 2014

Valor de mega-assalto na Samsung é de R$ 20 milhões, afirma polícia

O prejuízo que a fábrica da multinacional Samsung teve com o mega-assalto da última segunda-feira (7), em Campinas (SP), foi de R$ 20 milhões, de acordo com a Polícia Civil. A informação foi atualizada na manhã desta sexta-feira (11) pelo delegado Luís Segantin, do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-2). Além disso, o número de produtos roubados foi atualizado para 34.602 telefones celulares, tablets e notebooks.
Anteriormente, a Polícia Civil havia divulgado um prejuízo de R$ 14 milhões e 40 mil itens roubados da fábrica da Samsung, no bairro Parque Imperador, em Campinas. Segundo o delegado, a lista com a relação de todos os produtos roubados, e os respectivos números de série, já foi entregue pela empresa e está sendo analisada pela polícia. Ainda não há uma previsão de quando essas informações serão divulgadas.
Nenhuma pista é descartada
Desde que as investigações começaram, todas as pistas estão sendo analisadas pela Polícia Civil. Segundo Segantin, esta semana os policiais chegaram a ficar uma noite inteira num local onde poderiam haver suspeitos, mas não tiveram sucesso. O lugar onde essa ação aconteceu não foi informado.
Todas as delegacias da região do Deinter-2 e também de outros estados estão colaborando com os trabalhos dos investigadores. "Principalmente se algum caminhão de carga foi apreendido em alguma cidade. Estamos investigando todas as possibilidades", afirma o delegado.
Além dos 11 suspeitos identificados pela polícia nas imagens das câmeras de segurança da empresa, as investigações também estão concentradas na busca pela carga roubada.


Relação com outros roubos
Outros roubos de cargas que foram registrados na região de Campinas também estão sendo considerados nas investigações.  "Tanto roubo nas rodovias, como em empresas", completa Segantin.
A Polícia Civil afirma que uma possível relação com a invasão de uma quadrilha no galpão da TAM, no AeroportoInternacional de Viracopos, em outubro de 2012, não foi descartada. Na época, vários produtos da Apple foram levados pelos criminosos.
Roubo Ousado
Segundo a Polícia Militar, funcionários da empresa que estavam em uma van foram rendidos em uma estrada. Eles foram levados até a fábrica e guiados pela quadrilha, para autorizar a entrada dos criminosos. Ao entrar na Samsung, o grupo rendeu inicialmente os seguranças do setor de distribuição e, em seguida, os vigias da portaria.
A quadrilha chegou à Samsung por volta da 0h de segunda-feira (7). Funcionários do setor de distribuição ficaram sob poder deles. Pelas imagens do sistema de segurança, é possível ver um caminhão circulando dentro da fábrica em Campinas. Em outro trecho, há uma movimentação dentro da empresa, de homens andando pelo local com celulares e rádios.
O G1 procurou a assessoria de imprensa da Samsung para confirmar as informações divulgadas pelo delegado, mas, até esta publicação, não houve resposta.

Fonte : Matéria Publicada pelo G1

sábado, 12 de julho de 2014

Interessante Guia Básico Sobre Coldres

1. INTRODUÇÃO

Se você pretende tirar sua arma de casa de forma responsável, o coldre é um acessório que merece enorme atenção. Não economize tempo para estudar, escolher, perguntar ou pesquisar sobre coldres, no fim das contas, pode ser a diferença entre a vida e a morte.
Coldre é um acessório construído para transportar armas de porte (mas não as portáteis) com segurança. Pode ser feito de diversos materiais e com várias formas de retenção da arma, o que implica em diferentes níveis de segurança e dissimulação.
Antes de continuar lendo este texto, é recomendável que você conheça as Modalidades de Porte de Arma, que devem estar bem compreendidas para seguirmos. Se você não conhece as distintas modalidades Clique Aqui e Veja as Modalidades

2. CLASSIFICAÇÃO

2.1. Quanto ao posicionamento em relação à cintura da calça

Basicamente existem dois grandes grupos de coldres que precisamos distinguir logo no início desde texto.
  1. Coldres de porte por dentro da cintura da calça (Inside Waistband – IWB) e

  2. Coldres de porte por fora da cintura da calça (Outside Waistband – OWB).

iwb vs owb
É importante frisar que esses dois tipos de coldre (IWB e OWB) nada têm a ver com as modalidades ostensiva ou encoberta. Ao contrário do que os iniciantes possam pensar, é possível portar coldres IWB ostensivamente, e é possível portar coldres OWB encobertos.
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owb1
É verdade, contudo, que os coldres IWB são mais adequados para o porte encoberto, ao passo que os coldres OWB são mais propícios para o porte ostensivo. Além disso, os coldres OWB proporcionam maior velocidade no saque e mais facilidade para recoldrear a arma, especialmente nos modelos de kydex, que serão vistos abaixo.

 2.2. Quanto ao material de construção

2.2.1. Kydex e outros materiais plásticos
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Kydex é um tipo de plástico desenvolvido em 1965 por Rohm and Raas para o uso na parte interna de aeronaves. A linha foi comprada pela Kydex,LLC. em 1985.
Ele é desenvolvido em folhas termomoldáveis o que popularizou seu uso em coldres e bainhas.
Empresas especializadas em coldres passaram a usar também outros tipos de plástico que, no final das contas, produzem efeitos equivalentes.
A vantagem destes coldres é a facilidade em sacar e coldrear a arma, já que o coldre é perfeitamente ajustado ao armamento. A desvantagem é que para o uso em contato com a pele é desconfortável, se comparado com o couro.


2.2.2. Nylon
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O nylon é um material que dificilmente se justifica para o coldre de armas.  Ele normalmente tem o maior perfil entre todas as opções, não se adapta perfeitamente às armas o que dificulta o coldreamento.
Uma das poucas vantagens deste material é a resistência a umidade.


2.2.3. Couro de vaca
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O couro é ouro dos materiais de coldre. Os coldres mais luxuosos são feitos desse material, que é confortável para o uso IWB, e pode ser usado como OWB também.
Permite trabalhos artísticos elaborados para quem vê o coldre como muito mais que um acessório. É o clássico.
A desvantagem é que o material é pouco resistente à umidade e, especialmente no caso dos IWB, permite que o suor do usuário passe para arma, facilitando a oxidação.


2.2.4. Neoprene
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Neopreno (ou neoprene) é o nome comercial de um elastômero sintético policloropreno, polímero docloropreno1 . Foi inventado pelos cientistas Elmer K. Bolton do laboratório de DuPont, que se baseou em pesquisas de Julius Arthur Nieuwland, um professor de química na Universidade de Notre Dame. (via Wikipedia)
Para a confecção de coldres, permite um material confortável e de perfil baixo, facilitando a dissimulação, especialmente quando portado na perna, coxa ou subaxilar.



2.2.5. Outros materiais
Em menor proporção, encontra-se coldres feitos de materiais exóticos como couro de jacaré ou crocodilo, de tubarão, e outros animais.
Neste caso, o valor é consubstanciado exatamente pela excentricidade, pouco importando a funcionalidade. Ótimo para colecionadores.

2.3. Quanto aos níveis de retenção

Tratar de níveis de retenção em coldres tem relação direta com os porte ostensivo.
Imagine-se em uma multidão, com uma arma em seu coldre. E se alguém tentar pegar sua arma? E se, por alguma razão você for obrigado a usar força não letal contra alguém e sua arma, ostensiva,  ficar próxima do suposto inimigo. Como protegê-la?
Pensando nesses cenários, coldres foram desenvolvidos com dispositivos que prendam a arma ao coldre, dificultando o acesso por qualquer pessoa que não seja o próprio operador.
O crédito do sistema – ou pelo menos do termo – é dado à Rogers Holster, que alega tê-lo criado em 1975. Em 1985 a Rogers Holster foi adquirida pela Safariland.
Vamos fazer um texto especialmente para tratar dos níveis de retenção e sua relação com  a segurança do porte. Por hora é importante saber que os níveis de retenção vão de I a III, aumentando gradativamente a medida que se torna mais difícil que um terceiro retire a arma do operador.
A explicação oficial do fabricante pode ser encontrada neste aquivo pdf (em inglês).



2.4. Quanto ao local de porte

2.4.1. Coldres para porte na cintura
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A maior parte dos coldres é feito para o porte na cintura. Por meio de clipes ou passadores de cinto, os coldres se prendem ao cinto do operador, tanto no modo IWB como no modo OWB.
É o local preferido pois permite um saque rápido, pode-se portar de modo ostensivo ou encoberto, e mantem-se relativo contato visual com a arma a maior parte do tempo, o que evita acidentes.


2.4.2. Coldres para porte na coxa
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Os coldres para porte na coxa tem prós e contras. Eles foram desenvolvidos especialmente para facilitar o saque por operadores que estejam usando coletes espessos, que atrapalham o saque a partir da cintura. O porte da coxa reduz o peso na linha cintura além de facilitar o acesso ao armamento pela mão não dominante, o que é consideravelmente importante em combate. Além disso, é mais fácil fazer uma transição a partir de uma arma longa, quando a segunda arma está na coxa e não na cintura.
A parte negativa é que o porte na coxa aumenta o tempo de saque, já que a arma tem que percorrer um trajeto maior até a linha dos olhos. Além disso, também chacoalha mais, quando se está corrento e, claro, chutando.







2.4.3. Coldres para porte na perna
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Este tipo de coldre é comum para o porte de backups (2ª arma). Limita-se a armas pequenas e costuma atrapalhar os movimentos de correr e chutar.
Também obriga o usuário a utilizar calças com as barras relativamente largas para que a arma não seja facilmente detectada.


2.4.4. Coldres subaxilares
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O porte embaixo do braço facilita a dissimulação da arma. Obriga o saque cruzado, o que aumenta o tempo de resposta a um eventual ataque.
É normalmente utilizado por baixo de um blazer. Esses coldres têm partes de velcro que pode fazer sons bastante inoportunos quando se precisa de silêncio.
Também é fabricado acoplado a própria camisa.
Um grave defeito deste tipo de coldre é que o operador não raramente é forçado a desrespeitar uma norma de segurança, e aponta a arma para o próprio braço enquanto saca.







2.4.5. Coldres feitos para porte em outros locais
Com o intuito, especialmente, de dissimular armas compactas, encontra-se coldres desenvolvidos para regiões extraordinárias. Limitaremo-nos apenas a mostrar algumas delas:
2.4.5.1. Entre os seios
seios1
2.4.5.2. Genitais
genitais1
2.4.5.3. Bolsas e/ou maletas
bolsa1
2.4.5.4. Pescoço
neck holster

2.5. Quanto à função

2.5.1. Coldres operacionais (duty)
Os coldres operacionais são os coldres utilizados, por exemplo,  policiais e seguranças durante um turno normal de trabalho.


2.5.2. Coldres táticos
Os coldres táticos são os coldres utilizados em operações especiais.


2.5.3. Coldres para uso encoberto
Como o próprio nome diz, são coldres feitos com perfil reduzido, para passarem despercebidos aos terceiros.

2.5.4. Coldres esportivos
ipsc holster
Os coldres desenvolvidos para os esportes, especialmente o IPSC, são construídos com a função precípua de facilitar o saque. Não são recomendados para outros usos.

2.6. Outros tipos de coldre
2.6.1. Versa carry
versa

Os coldres da texana Versa Carry têm o objetivo de reduzir seu perfil ao mínimo. Lembram os coldres esportivos de IPSC< mas são desenhados para o porte IWB.

2.6.2. Trava de gatilho (Saf T Blok)
safe t

Imagine que você é um glockmaníaco e não consegue pensar em outra marca de armas.  Então você se dá conta de que portar uma arma sem trava, na condição 1, contraria o bom senso da segurança com armas de fogo. Ainda assim, você não quer perder a preciosa fração de segundo exigida pelo porte na condição 3 e não pode se dar ao luxo de portar sua glock ostensivamente num coldre de nível 3 de retenção.
Bem, saiba que você não está sozinho no mundo. o Saf-T-Block é um pequeno pedaço de plástico que funciona como uma trava de gatilho. Basta encaixar atrás da tecla do gatilho e, quando precisar usar a arma, basta retirar rapidamente com o dedo indicador.
2.7. Resumindo
classificao dos coldres

3. COMO ESCOLHER

Conforme o leitor já foi alertado logo nos prolegômenos deste texto, a escolha de um coldre adequado não deve ser feita com negligência. Os principais fatores a serem considerados quando da escolha entre tantos modelos disponíveis, são:

3.1. Arma a ser portada

Os coldres são desenvolvidos para uma variedade limitada de modelos de armas. Antes de escolher o coldre é necessário saber qual é a arma que será portada.

3.2. Modalidade do porte

Se a modalidade é ostensiva, encoberta, velada ou secreta, a escolha do coldre deve ser proporcional.
Se você não aceitou nosso conselho no começo do texto e não leu o artigo modalidades de porte de arma, e não faz a menor ideia do que estamos falando, vamos te dar mais uma chance: Clique aqui para ler.

3.3. Função do porte

Conforme explicado na classificação, existem coldres diferentes para objetivos diferentes. Evite usar coldres táticos no dia a dia, ou coldres esportivos para operações táticas.

3.4. Perfil (volume)

Ainda que você vá portar ostensivamente, praticar tiro no clube ou vá portar sua arma sem se preocupar em escondê-la, coldres com excesso de volume não são desejáveis. Tenha certeza de reduzir a silhueta do seu acessório na exata medida da possibilidade do caso concreto.

3.5. Segurança

Por último, mas absolutamente não menos importante, é preciso avaliar a segurança do coldre. É preciso se assegurar, neste sentido:
  • Que o coldre não facilitará disparos acidentais ou involuntários
  • Que o coldre não permitirá o acesso à arma por terceiros
  • Que o coldre não obrigará o operador a negligenciar alguma das regras de segurança com armas de fogo
  • Que o coldre e a arma permanecerão presos ao operador em condições extremas

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este texto não tem objetivo de esgotar o assunto “coldre”. Trata-se apenas de uma gota de informação em um mar de possibilidades.  Antes de comprar seu coldre, vá até a loja, experimente. Peça pra ver os coldres dos amigos.
Se não gostou da primeira aquisição – o que não é raro – não se estresse. Compre outro, faz parte.
Não subestime este importante acessório e garanta anos de segurança e conforto com a sua arma.
Fonte : Matéria Publicada no Site Defesa.org 

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