Vigilantes Do Brasil

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Balanço mostra número de crimes contra vigilantes em Uberlândia

Um balanço feito pelo Sindicato dos Vigilantes de Uberlândia mostrou que, nos últimos dois anos, já foram registradas 36 ocorrências envolvendo roubo de armas dos profissionais na cidade e região. Os casos são investigados pela Polícia Civil, dentre eles o de um vigilante baleado neste fim de semana durante uma tentativa de assalto à uma agência dos Correios. Na ocasião, um homem chegou ao estabelecimento armado e foi em direção ao vigilante da agência para roubar a arma dele. Durante a abordagem houve luta corporal e o funcionário acabou sendo atingido por um tiro na mão.


O presidente do órgão, Juliano Modesto, contou que a maioria das ações ocorre em locais onde os profissionais ficam mais expostos. Ele disse ainda que os casos foram denunciados ao Ministério Público do Trabalho. Só neste ano, segundo dados da Polícia Militar (PM), foram três ocorrências em Uberlândia envolvendo roubo de armas a vigilantes na região central. A Polícia Civil investiga os casos.
Profissão
Apesar das estatísticas, o mercado para esse tipo de profissão está otimista e a procura por cursos para se tornar vigilante é constante. Em Uberlândia, atualmente, 60 alunos estão matriculados em um curso realizado no Bairro Daniel Fonseca, que tem duração de 200 horas aula. Na parte teórica são oferecidas aulas de prevenção e combate a incêndio, de primeiros socorros e de direito. O instrutor Nilton César Silva de Moura explicou que a teoria é necessária para se entender o que é a legítima defesa ou até mesmo as leis. Já na prática, Nilton afirmou que os alunos aprendem técnicas de defesa pessoal com base em artes marciais.
O presidente do sindicato da categoria concorda com a profissionalização, mas disse que também é essencial que haja estrutura para que o trabalho dos vigilantes seja bem executado e eles não fiquem ainda mais exposto a criminosos.
Matéria G1

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